Dicas para alimentos afrodisíacos

O termo deriva de Afrodite, deusa do amor, e faz referência a tudo aquilo capaz de estimular as capacidades sexuais dos seres humanos. Eis uma lista de alimentos que supostamente agem como afrodisíacos. Alguns são considerados afrodisíacos apenas por causa de sua forma e outros por causa de seu aroma, ao passo que outros ainda alegam ter uma base química para seus poderes “amorosos”. Esta lista está longe de ser completa e, a menos que se prove o contrário, não existem pesquisas que comprovem essas alegações.

Algumas especiarias podem ser usadas para estimular o apetite sexual por produzirem odores estimulantes do apetite e criarem um clima no ambiente. Entre elas: açafrão, aipo, baunilha, canela, cravo, coentro, ginseng, tomilho, mostarda, jasmim e almíscar (espalhando-se o pó sobre a comida). Essas especiarias ainda trazem a vantagem de não conter calorias. Outros exemplos:

Alho: Há muito tempo os monges tibetanos não tinham permissão para entrar no mosteiro se tivessem comido alho porque se dizia que o alho provocava paixões.

Anis: Os antigos gregos e romanos acreditavam que chupar sementes de anis aumentava o desejo. O anis tem compostos estrogênicos (hormônios femininos) que são conhecidos por induzirem efeitos similares aos da testosterona.

Manjericão: Durante séculos, as pessoas disseram que o manjericão estimulava o impulso sexual e aumentava a fertilidade, além de produzir uma sensação de bem-estar. Dizia-se que o aroma do manjericão deixava os homens agitados – tanto que as mulheres salpicavam os seios com manjericão seco ou em pó. O manjericão é um dos muitos afrodisíacos conhecidos que pode ter a propriedade de melhorar a circulação sanguínea.

Noz-moscada: Na China antiga as mulheres consideravam a noz-moscada um poderoso afrodisíaco, e os pesquisadores constataram que ela aumenta o acasalamento em camundongos. Não há indícios que provem que isso aconteça em humanos. Se ingerida em grande quantidade, a noz-moscada pode produzir um efeito alucinógeno.

Pimenta: A ingestão de pimenta gera reações fisiológicas no corpo (por exemplo, transpiração, aumento da frequência cardíaca e da circulação sanguínea) semelhantes aquelas vivenciadas quando fazemos sexo. A pimenta contém capsaicina que é responsável pelos efeitos além de ser um ótimo analgésico.

Aspargos: Com muito folato, vitamina B que aumenta os níveis sanguíneos de histamina, esse alimento ajuda para que você chegue ao orgasmo. Além disso, ele também serve para o aumento da excitação e nos tratamentos contra disfunção erétil.

Ostras: Os romanos descreveram as ostras como afrodisíacos no século II D.C. Elas são ricas em zinco, que está associado ao aumento da potência sexual no homem. (Outra hipótese é que a ostra se assemelha aos órgãos genitais femininos). Recentemente, constatou-se que mexilhões, mariscos e ostras contêm ácido D-aspártico, e os compostos de NMDA (N-metil-D-aspartato) podem ser eficazes na liberação de hormônios sexuais como a testosterona e o estrogênio.

Ovo de codorna: um mito popular, é um alimento riquíssimo em proteínas, possui grande quantidade de vitamina B1 e B2, ferro, manganês, cobre, fósforo e cálcio, tem baixa taxa de colesterol, mas não possui nenhuma substância que potencialize o apetite sexual. Este mito criou-se em 1963, quando foi lançada uma marchinha carnavalesca que dizia “Eu quero o ovo de codorna para comer – o meu problema ele tem que resolver!”, o que fez iniciar a fama de ovos de codorna como alimento afrodisíaco, mas nenhum estudo real foi realizado.

Peixes com destaque para o esturjão: Se alimentar de peixes como salmão e atum aumenta a produção de ômega-3 e ácidos graxos que elevam as taxas dos hormônios sexuais. Para completar, a utilização de gengibre no preparo da comida pode influenciar na lubrificação da vagina.

Amêndoa: fundamental na culinária árabe, pois é considerada um dos ingredientes mais sensuais, associada à paixão e à fertilidade.

Amendoim: outro mito, alimento altamente energético, de alto valor calórico, por ser uma oleaginosa, e contém grande quantidade de vitamina B3, que colabora para a vasodilatação sanguínea, por isso é relacionado ao aumento da libido e do apetite sexual.

Pinhão: Desde a Idade Média, as pessoas usam o pinhão para estimular a libido. Assim como as ostras, o pinhão também é rico em zinco. O pinhão é usado há séculos no preparo de poções do amor. O estudioso médico árabe, Galeno, recomendava comer pinhões antes de dormir.

Abacate: O abacateiro era conhecido como “árvore dos testículos” pelos astecas porque os frutos pendem dos galhos aos pares. Seu valor afrodisíaco se baseia nessa semelhança.

Bananas: Além da forma fálica da banana e da flor da bananeira, o fruto é rico em potássio e vitaminas do complexo B necessárias para a produção de hormônios sexuais.

Figo: Outra fruta que reivindica qualidades afrodisíacas baseada em sua aparência. Considera-se que um figo aberto é semelhante aos órgãos sexuais femininos.

Mamão: (como a semente de anis) é estrogênico, o que significa que tem compostos que agem como o estrogênio, o hormônio feminino. Ele é usado como remédio popular para provocar a menstruação e a produção de leite, facilitar o parto e aumentar a libido da mulher.

Morango: devido a sua textura e cor, é considerado um dos alimentos mais afrodisíacos.

Romã: Os polifenóis dessa fruta ajudam na circulação sanguínea do corpo, que colabora diretamente para uma boa relação sexual.

Chocolate: Associado ao amor e ao romance. É originário das florestas tropicais sul-americanas. Os maias veneravam o cacaueiro e chamavam o cacau de “alimento dos deuses”. Dizem que o imperador asteca Montezuma bebia 50 taças de chocolate todo dia para melhorar sua capacidade sexual. Tribos indígenas da América do Sul costumavam usar o chocolate para cobrir suas zonas erógenas. Tornavam assim, os beijos mais doces e agradáveis. O chocolate é considerado o alimento de Vênus. Pesquisadores estudaram o chocolate e constataram que contém feniletilamina e serotonina, duas substâncias químicas que causam “bem-estar”. Elas ocorrem naturalmente no corpo e são liberadas pelo cérebro quando estamos felizes ou apaixonados. O chocolate causa a mesma euforia que sentimos quando estamos apaixonados.

Mel: Na época medieval, as pessoas tomavam hidromel, uma bebida fermentada feita com mel, para aumentar o desejo sexual. Na antiga Pérsia, os casais bebiam hidromel todos os dias durante um mês (conhecido como o “mês do mel” ou “lua de mel”) depois que se casavam para que se adaptassem à nova vida e tivessem um casamento bem-sucedido. O mel é rico em vitaminas do complexo B (necessárias para a produção de testosterona) e em boro (que ajuda o corpo a metabolizar e usar o estrogênio).

Vinho: Beber vinho praticamente se torna fatal para uma boa noite de sexo. Além de fazer as pessoas se sentirem quentes, a bebida aumenta os níveis de estrogênio e facilita a circulação sanguínea.

Café: Para aumentar a sua libido, uma dose de café após o jantar pode ser fundamental para uma bela noite. Para melhorar ainda mais, açúcar no café colabora com a liberação de serotonina.